31 maio 2011

Vereador Carlos Neder propõe debate sobre eleições 2012

O mandato do Vereador Carlos Neder realiza uma série de debates sobre as eleições 2012. Nesta segunda, dia 30, nos convidou para esse ciclo de debates. Diversos militantes do PT e Assessores do companheiro Neder fizeram perguntas sobre o papel do lesgislador, da Câmara, a relação do mandato com a Construção Partidária e os movimentos sociais e, expressaram grande preocupação com a questão da Reforma Política e com os rumos do PT.

Muito me honrou a receptividade com que nossos companheiros nos receberam e, principalmente, com a qualidade do debate. Fui acompanhada pelos companheiros Jair Santana, da Secretaria de Organização do PT Estadual, Marcos José, de São Miguel Pta, Zeneide e Marcos Ribeiro que, apesar de dispensarem apresentações são, também, militantes do movimento de saúde e vice.presidente do PT Municipal, respectivamente. Carlos Neder é médico-sanitarista e, atualmente é vereador na Capital. Parabéns pela iniciativa.

29 maio 2011

Assis com Luiz Henrique & Fernando



Fazer política com arte foi, e vem sendo, uma experiência inesquecível. Porque a política tem que ser algo chato, enfadonho, pesado? Descobri, nas andanças pelo interior paulista, durante a campanha dos companheiros João Antonio, eleito deputado estadual e Devanir Ribeiro, deputado federal, que a música é um elemento que aglutina e que faz parte do enredo de nossas tantas lutas. Aqui uma palhinha num show da dupla de super sucesso,em festas de cidades e rodeios, original da cidade de Adamantina. Luiz Henrique, Fernando e... eu!

27 maio 2011

O ambiente, o meio e as sacolinhas plásticas


Está proibido - agora é lei - o uso de sacolas plásticas, aquelas que armazenam as compras nos supermercados. Toda iniciativa que colabora com o meio ambiente é bem vinda, nisto estamos todos de acordo. Esta é uma delas.

Porém, quero dialogar com vocês sobre as medidas que são feitas, em doses homeopáticas e, às vezes, ao sabor da agenda da 'hora'.. Será que as indústrias, que empregam milhares de pessoas, terão tempo hábil para diversificar ou encontrar formas alternativas para repor esse produto, sem incorrer em grande desemprego? Será que o comércio, as lojas, enfim, puderam participar da discussão do projeto a fim de, entre outras coisas, encontrar alternativas adequadas para oferecer aos seus clientes?

E, por último, mas, principalmente, temos o usuário.. será que este, com a velocidade dos tempos modernos, com as necessidades e hábitos, já incorporados ao seu dia a dia, têm como, surpreendido por uma lei, adequar-se? Penso que devemos tratar a questão do Meio Ambiente de maneira mais coletiva, com a participação de todos os atores da sociedade, a fim de estimularmos a mudança de cultura e hábitos, não de forma abrupta e sim, casada, tanto com os interesses econômicos (na medida em que pode haver um desemprego alto no setor) quanto com os interesses da população.

Ontem estive com um padeiro que reclamava de algumas obrigações que ele não sabe como cumprir. Entre elas a manutenção da data de validade de um produto que, vem da fábrica com um selo já colocado no meio do pacote. Ele precisa cortar o salame e, nem sempre, usa todo o produto. Só que, todas as vezes que o produto é manuseado, o selo se desfaz. Na correria do dia a dia de uma Padaria, por exemplo, como exigir que tal medida seja cumprida? E se não for cabem multas, fechamento de estabelecimento e várias outras sanções aplicáveis nestes casos. Parece uma bobagem, mas existe uma infinidade de leis que visam nossa qualidade de vida, higiene, proteção ao meio ambiente, etc.. mas que precisam ser discutidas com a população que produz e que consome, para que se garanta sua eficácia.

Qualidade de vida e meio ambiente saudável são urgências, porém, não precisam ser sinônimo de desemprego e caos. O diálogo e as soluções compartilhadas são o meio eficaz e equilibrado para dar conta desse grande desafio que é, não só de São Paulo, mas do mundo inteiro.

22 maio 2011

João Antonio em destaque na TV Estadão

A importância do debate sobre as próximas eleições municipais. João Antonio, Deputado Estadual e Secretário de Organização do Partido dos Trabalhadores no Estado, apresenta alguns cenários importantes para reflexão.

18 maio 2011

O MEC e o SACI

É fundamental diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz,
de tal forma que, num dado momento, a tua fala seja a tua prática".
                                                                                                       Paulo Freire


Um absurdo essa falsa polêmica sobre uma cartilha distribuída pelo MEC que, de acordo com notas publicadas na midia, defende erros de concordância no ensino da nossa língua. As notícias dão conta de que uma das autoras, Heloisa Ramos, ensina que 'nóis vai' é uma formação normal da lingua. A autora, na cartilha, não defende nada disso. Apenas introduz para a comunidade escolar (professores, alunos, pais) a noção de que, se um colega utiliza expressões incorretas (erro de concordância verbal, por exemplo) não deve ser tratado como diferente por conta disto. Que esta linguagem é própria do ambiente em que vive e que deve ser considerada (já que é entendida por todos) no que se refere à compreensão da linguagem.

Tanto MEC, quanto os autores, enfatizam que a chamada 'norma culta' ou o adequado aprendizado da linguagem, é a finalidade da escola, que deve ser perseguida e apreendida por todos os alunos. Diferente do que a falsa polêmica propõe, a idéia é praticar a inclusão dos alunos que chegam à escola com suas várias formações culturais. Mas a imprensa, na verdade, vem bombardeando o MEC, com intuito de criar factóides ou manchetes negativas certamente para o futuro, com segundas intenções. Mas isso é outro debate..

De todo modo, essa questão me lembrou a edição do Livro "O Saci de Duas Pernas" obra do autor, jornalista e amigo Djair Galvão, que deveria ser incorporada nas escolas da rede pública de São Paulo. Nela o autor demonstra como o 'diferente', para alguns, pode se travestir em discriminação e para outros pode ser considerado o 'normal'. Vale a pena. O Saci de Duas Pernas é minha dica de leitura para todos que acreditam que este é um mundo onde devemos, senão acabar, lutar para diminuir as diferenças.

16 maio 2011

Cidade Limpa X Cidade Suja

No final de 2006 a Lei Cidade Limpa foi apresentada pelo Prefeito Kassab e aprovada. Na época vendeu-se a idéia de que a cidade teria um grande mutirão de limpeza. Os marqueteiros da Prefeitura fizeram um bom trabalho, já que à época os índices de popularidade de Kassab despencavam e era necessário 'criar' uma agenda positiva para a mídia. Mas não durou muito para que, a sociedade e, principalmente os comerciantes, percebessem que se tratava de mais uma invenção 'pra boi dormir'.  A Lei chamada de Cidade Limpa - que trata somente de regularização de anúncios e fachadas - não só se constituiu em mais um instrumento de arrecadação por meio de multas (10 mil reais para quem estiver irregular) como  não introduziu nenhum mecanismo para melhorar os aspectos de limpeza da cidade. A cidade está mais limpa? É só abrir a janela de casa e olhar nossas ruas. Praças abandonadas e as enchentes - consequência dos córregos e bocas de lobos sem manutenção há mais de 8 anos - foram as manchetes constantes nos anos subsequentes. Afinal, Cidade Limpa não era bem o objetivo desta Lei. Enfim, hoje, temos uma infinidade de pequenos comércios, principalmente nas regiões mais distantes do centro, que quando multados, baixam suas portas ou demitem funcionários, por não conseguirem honrar os compromissos. É necessário urgência na revisão da Lei Cidade Limpa, tanto para retirar do seu conteúdo esse aspecto arrecadatório criminoso, como para introduzir mecanismos criativos que possam, de fato, fazer da nossa cidade um lugar mais limpo e saudável para viver.

13 maio 2011

O Metrô e a Intolerância 3

O problema não está em ...ser ou não ser, (ter ou não a obra da estação da Av. Angélica) e sim, na PRIORIDADE.. ou seja, este trecho era o mais importante para o momento? É ÓBVIO que não! Vamos refletir e colocar o debate em seu devido lugar. Precisamos de mais linhas do metrô e sabemos bem (sem inventar a roda) os gargalos da cidade. Um pouco de vontade política e bom senso ajudam bastante nessa hora.. Dinheiro o governo federal vem disponibilizando já há um bom tempo.. Vamos parar com a brincadeira antiga de, cada um, de um lado da rua, ficar cuspindo no meio pra saber quem é seu dono. Isso é antigo. O metrô é necessário em toda a cidade, mas é urgente priorizar o deslocamento nas regiões mais distantes e adensadas. Precisamos 'desenhar' para o Governador entender isso?

O Metrô e a Intolerância 2

A estação, a que se refere o debate, integra a linha 6-Laranja, que sai da Brasilândia (zona norte) em direção ao centro, passando por bairros como Perdizes, Pompéia, Santa Cecília e algumas áreas de fluxo, como universidades: Mackenzie, PUC e Faap. O Pacaembu também está no traçado. Conheço bem a região e, como diversas outras, comporta uma linha, ainda mais, sendo uma das estações que vem lá da Vila Brasilândia, região que necessita da obra.  Depois de vacilar, o governador informa hoje que manterá o projeto. Mas...e o Plano Diretor? A cidade participou de fato deste debate? A população tem sido ouvida verdadeiramente? Claro que não.. os instrumentos de Participação Popular foram devidamente silenciados pelo PSDB/DEM na gestão da Prefeitura de São Paulo. Não é à toa que são siglas em processo de extinção..

O Metrô e a Intolerância 1

Vila Prudente, São Miguel, Itaim, Sapopemba, São Mateus, Parelheiros, Grajaú, Freguesia.. Existe uma infinidade de regiões da cidade necessitando de linhas de metrô com urgência. Mas a forma como se constrói hoje essa polêmica sobre a estação na Av. Angélica está desfocada e só serve para aumentar a intolerância. Há gente preconceituosa morando em várias regiões de SP, mas a grande maioria, seja morador de Higienópolis, seja vizinho de um Bolsonaro da vida, não o é. Então, debruçar-se sobre esta minoria que prega a intolerância com abaixo-assinado porque "a estação vai trazer aumento de ocorrências indesejáveis", além da "transformação da área em camelódromo"..  é importante, porém, não é o foco da questão.
 

05 maio 2011

Cadê Teresa? Estou aqui!

Um som diz muito, uma imagem amplia, cenários podem nos conduzir a diversos países e, personalidades podem dialogar com a gente de várias formas. Escolhi, hoje, alguém comum, um batalhador antigo da música, como Jorge Ben Jor, que dispensa apresentações. Foi por onde resolvi começar este blog, que dedico a todos que gostam de música, de leituras, de criações e recriações e, sobretudo, acreditam em um mundo melhor para viver e caminhar.

É com este vídeo, com fragmentos de sons clássicos da nossa MPB, que passo a dividir mais um espaço na internet com todos que pensam o futuro e fazem tudo de melhor hoje.

Espero que gostem, participem e curtam nossas reinações!