12 junho 2011

A comunidade, os namorados e a praça..

Participei, neste fim de semana, de algumas festas juninas, de comunidades na Zona Leste de São Paulo. Uma delas foi em uma praça. Frio de dez graus, imaginei que ninguém iria.. Mas lá estavam todos em volta da praça. Alguns aproveitaram para namorar, outros, para, simplesmente, ver a fogueira - tradição cada vez mais escassa em tempos de games, tvs digitais etc.. - Mas lotou, ora vejam! Na frente da casa da Marcinha, no Itaim. Organizada de forma comunitária, Sandrinha, Lourdes, Elza e tantos lá estavam com suas barracas de milho, quentão, choconhaque (me acabei!). A própria praça é fruto de luta, de noites de organização, de brigas por investimento.. esta, então, entre tantas, tem como parceiro, o incansável deputado estadual João Antônio, a quem eu representava na ocasião.

Mas o que me fez vir aqui hoje escrever sobre essa simples praça, no dia dos namorados, foi que percebi sua importância. Não se trata somente de mais um elemento da paisagem urbana. É um espaço de integração das pessoas, da comunidade em suas lutas, da inclusão dos jovens que ali se sociabilizam, dos idosos que ali se encontram diariamente, da natureza. Enfim.. a Praça sempre exerceu, de forma concreta, ao mesmo tempo sutil e nostálgica, um papel relevante na vida das pessoas. Papel este de organização, de lazer, de encontros, de contemplação..

O poder público em geral as despreza, abandona.. mas nós? bom.. cheguei a conclusão que devemos cuidar das nossas praças, assim como cuidamos do nosso coração. Feliz dia dos namorados. Simb'ora namorar na praça..

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